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Estudantes realizam pesquisas no Parque Nacional do Gilé

Estudantes realizam pesquisas no Parque Nacional do Gilé

Estudantes realizam pesquisas no Parque Nacional do Gilé

ESTUDANTES de diferentes universidades seleccionados para efectuar pesquisas e estudos aplicados no Parque Nacional do Gilé (PNG) iniciaram recentemente as actividades.

A iniciativa é da Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND) em colaboração com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) e o PNG, situado na província da Zambézia, e envolve estudantes da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Faculdade de Comunicação da Universidade Católica de Moçambique (UCM) e Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Lúrio (UniLúrio).

Segundo informações contidas no site da BIOFUND, o programa de pesquisas visa aprimorar os instrumentos que possam influenciar no processo de tomada de decisão na gestão de recursos naturais e melhoria dos meios de subsistência das comunidades que vivem do parque.

No local, os estudantes da UEM vão fazer um estudo da flora, especificamente sobre a regeneração da floresta do Miombo após queimadas e também o levantamento das espécies do grupo das Cycades e das Orquídeas.

Já os da Faculdade de Ciências Agrárias da UniLúrio (Niassa) efectuarão pesquisas da fauna, com destaque para a dinâmica das espécies que foram reintroduzidas no passado, bem como a avaliação do impacto da macrofauna na estrutura da vegetação.

A Faculdade de Educação e Comunicação da UCM (Nampula) vai fazer um estudo sócio-económico sobre o impacto do crescimento demográfico da população que vive na zona tampão e da conservação da biodiversidade desta área de protecção.

Espera-se que os resultados destas pesquisas possam trazer esclarecimentos sobre o estado de conservação de algumas espécies e a confirmação da ocorrência ou não de variedades de flora.

Com base nestes apuramentos pretende-se establecer os limites de utilização dos principais recursos explorados pelas comunidades arredores do parque.

As pesquisas terão uma duração máxima de dois anos e meio, estando prevista a realização de pelo menos seis seminários para a divulgação dos resultados obtidos, ao nível local e nacional.